Estudo da vinculação e da empatia em adolescentes

September 22, 2017
Autor(es)
José Ferronha, Ana Almeida, Lúcia Oliveira, João Teixeira de Sousa, Vítor Sousa

Os autores estudaram o nível de Empatia Afetiva e Cognitiva em 26 adolescentes institucionali-zados em estabelecimentos que acolhem jovens em risco, e ainda o tipo de vinculação e a perceçãoque eles têm das suas relações precoces com os pais. Este estudo visa conhecer melhor os jovens no sentido de implementar estratégias de intervenção que permitam melhorar o comportamentosocial de jovens em risco e necessitados de medidas educativas especiais.

Foram utilizados para este estudo três instrumentos já aferidos para a população adolescenteportuguesa e que são: a Escala de Empatia Básica (Jolliffe, 2005; versão portuguesa: Nobre Lima,Rijo & Matias, 2011) , O Inventário de Vinculação na Adolescência-IPPA ( Armsden & Greenberg,1987; versão portuguesa: Lúcia Neves, 1995) e o Desenho de Círculos Representativos da Famíliade S. Pipp, P. Shaver, S. Jennings, S.Lamborn & K. W. Fischer, 1985) Versão: M.C. Canavarro.

Os resultados obtidos e que foram comparados com os resultados obtidos por SusanaAnastácio (2013), numa população de 344 adolescentes permite-nos identificar nestes jovens doPIAC uma empatia em média mais baixa que na população escolar já estudada.

Foi possível comparar os resultados obtidos nos adolescentes do PIAC com os resultados obti-dos com o IPPA e com o Desenho dos Círculos Representativos da Família numa população de 400Adolescentes em que o teste de Mann Whitney mostrou que esta população do PIAC difere signifi-cativamente da população normal na Vinculação aos amigos e na subescala de Alienação aos ami-gos do IPPA, tal como nos resultados obtidos por Susana Anastácio (2013). Foi significativa tam-bém a diferença entre os grupos de adolescentes quanto à perceção que têm da distância aos paisna relação precoce.

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